Para rir e refletir com os espetáculos do Porto Verão Alegre – Correio do Povo

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Escrita e ditigida por Dwnnys D´Almeida, que também sobe ao palco, “O Assassinato de Santiago” é atração hoje e amanhã, 20h, no Teatro de Arena (altos do viaduto da Borges de Medeiros). O espectador é transformado em detetive, na resolução de um caso criminal, na peça que propõe uma reflexão sobre os reais valores das relações humanas, que se esvaziaram em tempos de corrupção, ódio, ganância e excessivo capitalismo.  Um empresário milionário promove uma festa para compartilhar com seus amigos uma notícia que mudará o rumo de suas vidas, mas nesta mesma noite é assassinado. Com a certeza de que há um assassino entre os presentes na festa, se inicia uma corrida contra o tempo a fim de descobrir quem e por qyual motivo matou Santiago. Tamném no elenco, Anna Angelos, Henrique Garcia, Isadora Fraga, Júlia Estran, Dudu Xavier, Caio Lopes, Wagner dos Santos e Cássio Iribarrem. 

Clássico do teatro local, em cartaz há 20 anos, “Manual Prático da Mulher Moderna” está de hoje a quinta, às 20h, no Teatro Beuno Kiefer (6º andar da Casa de Cultura Mario Quintana). Catharina Conte, Letícia Kleemann, Mariana del Pino  interpretam três Doutoras em Modernidade Feminina que desenvolvem a tese “O Comportamento Feminino Moderno diante da Crise” em um seminário. Contando com a ajuda de um auxiliar (Rafael Albuquerque), elas enuciam capítulos, ilustram e exemplificam, concluindo sempre com uma dica prática. Isto para ensinar como conciliar todos os papeis socialmente impostos às mulheres: de filha, mãe, esposa, amiga, amante, profissional e ainda magra. 

Zé Adão Barbosa dirige “(Lenny 1966) – “Como Falar Baixaria e Influenciar Pessoas”, a partir da obra de Lenny Bruce que estreia no festival, com sessões nesta quinta e sexta, 20h, no Teatro de Arena. Lenny, interpretado pelo ator Anderson Leal , era um poeta em prosa, improvisado, que confiava tanto no seu discurso que podia falar em público com a mesma franqueza que falaria em particular, e assim abalou a consciência da América. Nada poderia lhe silenciar, exceto sua trágica morte, em 1966, aos 40 anos, quando foi encontrado morto de uma overdose de morfina ou perseguição, dependendo do ponto de vista. 


Pedro Delgado assina a autoria de duas montagens em que também atua, na Sala Carlos Carvalho (2º andar da Casa de Cultura Mario Quintana). Na próxima quinta e sextas, às 20h30min, “As Malcriadas Senhoras” o coloca em cena com Carlos Paixão, no papel de duas anciãs que se encontram num café de Brasília, após muitos anos,  para um acerto de contas. A suposta rivalidade entre as duas teve início quando ainda eram jovens e o que parecia ser uma paixão pelo mesmo homem, na verdade não passava de uma articulação por parte de Marivone para evitar que a prima se casasse com um homem que estava a serviço de um forte esquema de perseguição ao socialismo. Já “Alta terapia – A Comédia da Felicidade” estará no local neste sábado e domingo, para narrar os conflitos de Ivan, um homem absurdamente surtado atormentado pela ansiedade e outros transtornos compulsivos obsessivos, somados a uma capacidade altamente imaginativa, capaz de criar e vivenciar histórias hilariantes. Com Fernando Russowsky, Nan Santos e Pedro Delgado.

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